quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O ferreiro

Um ferreiro, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda a sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais. Uma bela tarde, um amigo que o visitava - e que se compadecia de sua situação difícil - comentou: - É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado. O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. - Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isso é feito?... Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado, e aplico vários golpes, até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o vapor, enquanto a peça estala por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir este processo até conseguir a espada perfeita. Uma vez apenas não é suficiente. O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou: - Às vezes, o aço que chega às minhas mãos não consegue agüentar este tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro velho que você viu na entrada da minha ferraria. Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu: - Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá e, às vezes, sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é : "Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me jogue no monte de ferro velho"

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

“Você é o filho pródigo que precisa voltar!”

Sinto Jesus dizendo, como disse em outra ocasião:
“Quem não tem pecado, que atire a primeira pedra”.
O Senhor está curando muitas mulheres que tiveram
sentimentos de culpa na sua sexualidade.
 Muitas até por causa do marido, que as obrigou a fazer
certas coisas que elas não queriam, forçando-as a viver
situações dolorosas. Elas trazem em si um sentimento de culpa,
que foi lançado pelo inimigo sobre elas.
Mulheres que foram obrigadas a fazer aborto,
Deus as está curando desse sentimento de culpa. Hoje,
é o encontro do Pai com o filho, pois este voltou para casa.
E o Pai quer devolver a paz a Seu filho.
Há mulheres que se sentem indignas por coisas
que aconteceram na sua sexualidade.
 Até mesmo aquelas que ficaram sem o
seu marido e, carentes de afeto, foram atrás de outros
homens. O Senhor quer consertar toda a sua vida.
Mulheres e homens que, afetivamente,
 não encontraram o amor que esperavam,
 o respeito e a dignidade. Talvez, você
não esteja decepcionada somente com
o seu casamento, mas com a sua vida.
 E, assim, psicológica e afetivamente,
você foi se arrastando pela vida.
Hoje, o Senhor está curando você.
 Ele cura mulheres que não querem
 mais ter filhos, por causa das situações
que aconteceram na vida delas. Jesus lhe diz hoje:
Eu sou Pai e lhe perdoo. Assim como acolhi
 o filho pródigo, eu a acolho. 
Eu sou o seu Pai e quero perdoá-la. 
Quero também tirar todo esse sentimento de 
culpa que está sobre você. Venha a mim,
 eu sou o Pai das Misericórdias”.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova